Um namoro, às vezes, pode ser comparado a dois carros em alta velocidade, numa estrada reta e bem iluminada, sem nenhum outro veículo além desses dois. Um dos carros tem freio de mão, o outro não.
Eu não seria totalmente sincera se dissesse que o namoro entre duas pessoas tementes a Deus não é, às vezes, caliente, ou seja, quente. Não que isso seja certo, nem que isso seja o recomendado, mas pode acontecer quando não há um freio de mão. E só um deles tem esse freio de mão.
Para o rapaz, um simples beijo já desperta sensações no corpo; não que ele seja um pervertido, mas porque é homem. Então, veja bem: só pelo fato de o rapaz estar com você, já vêm os pensamentos negativos que ele tem que cortar o tempo todo. E aí, quando vocês se beijam, os pensamentos vêm com as sensações. Mais um pouquinho e, pronto, vai ser difícil para ele se segurar.
Enquanto isso, a jovem se encanta em saber que ele está enlouquecendo por ela, mas as sensações dela são diferentes. Ela pode muito bem se controlar; não é impossível, nem mesmo difícil para ela. Ela tem o freio de mão.
É por isso que quando o casal de namorados não resiste e vai para a cama, a culpa maior é dela. Por ele ser homem, entende-se que é muito mais difícil resistir à sedução de uma mulher; enquanto para ela, é fácil resistir à sedução de um homem. É claro que ela é tentada com os pensamentos e o seu corpo também pede, mas, comparado ao homem, não é nem justo.
Com isso em mente, amiga, use o seu freio de mão. Não dirija o seu futuro parceiro para uma avenida deserta. Não o deixe tocar seu corpo, pois um toque aqui chega ali, e, daqui a pouquinho, não é mais toque. Deixe-o esperar para ter você todinha depois, quando estiverem dentro de uma aliança diante de Deus. Se ele não gostar, então é porque não é essa pessoa que estará em aliança com você um dia. Saia fora!
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