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6 de janeiro de 2012

3º Dia – Coração Pagão

Duas pessoas são atraídas pelos olhos do coração. Tão logo iniciam a conversa percebem suas enormes diferenças.

Diferença na fé, socioeconômica, idade, cultura, credo religioso, costumes, enfim, do ponto de vista racional, uma série de elementos contrários que dificultarão o sucesso do relacionamento.

Porém, acreditando na balela de que o "amor" tudo supera, eles vão em frente. A razão grita, alerta e tenta ajudar. Mesmo assim, o bandido coração tapa os ouvidos, fecha os olhos e arde nas chamas do "amor à primeira vista". O prazer daquele momento é tão contagiante que cala a voz da razão.

Qualquer relacionamento afetivo, por mais que as diferenças sejam insignificantes, exige sacrifício. E como centro das emoções, o coração nunca está disposto a isso, daí fica difícil a manutenção deste relacionamento.

Por conta disso, vêm as desilusões, traições, pensamentos de suicídio, abandono das crianças, do lar, enfim, o casal começa a viver uma pequena amostra do inferno. Isso quando a união não acaba em tragédia.
Nos conflitos entre a razão e a emoção, o coração sempre leva vantagem. Salvo quando se tem a mente do Senhor Jesus e o novo coração.

Do contrário, é o velho coração quem manda, quem suscita as ansiedades da vida e quem anela por bênçãos antecipadas, por respostas imediatas que, raramente, refletem a vontade de Deus.

Interessante que o coração pagão não está nem aí para o que está escrito ou não. Simplesmente ignora tudo, inclusive Deus. Só enxerga até seu umbigo. Quando quer realizar seu "sonho" coloca toda a sua força e não vê dificuldades.

Não pensa, não espera, não avalia as consequências, enfim, está completamente dominado pelo espírito de ansiedade.

Mas quando está perdido apela para Deus e quer resposta imediata. Se não é atendido ao seu tempo, abandona a fé e culpa o Senhor. É tudo o que diabo quer para o próximo ataque.
Para os que raciocinam e vivem pela fé “a posse antecipada